quarta-feira, 12 de maio de 2010

ela

já inconciente pelos danos causados pela selva, perdido em seus desvios... não sei se já me deparei com ela, sempre à espreita.

espero não me deixar cair, se na fera tropeçar.




na verdade, depois de ler 'a fera na selva', de henry james, senti-me como se a tivesse em minha cama, minha mesa, minha rotina, sempre junto de mim. estranho esse estar/não estar só.

sábado, 8 de maio de 2010

retomando

o início:

"eu tropeço.tu tropeças.nós tropeçamos.

eu sonho.

nós vivemos."

domingo, 28 de março de 2010

T E M O, talvez.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

náusea

eu tropeço.




e caio.

e me levanto e há mãos - poucas - que me auxiliam...
a levantar, a sobreviver, minto, a viver.

eu as amo.

"É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio." drummond.

sábado, 1 de agosto de 2009

formas breves

do tempo, da vida, do ser.

breves formas/espaços/acontecimentos/pessoas que se aglutinam e nos compõe e nos destroem.

o ser é continuamente bombardeado e, ao fim, despe-se de tudo pra tentar ser ele mesmo - respirar.

mas recomeçará, sempre...

[inexplicável. deve ser assistido: http://formasbrevesdotempo.wordpress.com/ ]

terça-feira, 30 de junho de 2009

quase

tropeço:provastrabalhosalunosprofessores

quase caio.

a uff está me matando, aos poucos.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

ANTONIO

proposta inovadora, texto fluido, história fascinante.



ao ler a obra ANTONIO, de beatriz bracher, me foi dada a oportunidade de permear não só a vida de seus elementos subjetivos e objetivos, seus personagens, pensamentos, lugares e atividades, mas meu próprio ser, minhas relações com o espaço onde vivo e em que vivi, com meus familiares, amigos.

enfim, demasiado real, humano.

indispensável trazer fragmentos, incitando todos a percorrermos nossas próprias vidas; mas teria que transcrever a obra toda, falar da "violência das idéias", da "liberdade de morrer", da descoberta da "infinita e libertadora ignorância", da "autonomia crítica" para refutar julgamentos alheios, da idéia de "terra mãe" e invasão, da necessidade de "uma palavra para o outro lado de órfão"...

detenho-me em lembrar que "Temos que acrescentar, e não viver em paz".